“São Paulo
5:03 da manhã sinto a ferrugem, telefone continua calado.
Chego em casa tomo meu wisky e alimento mais a minha solidão
O gosto amargo insiste em permanecer no meu corpo
Corpo…corpo…está nú…
Gelado com o peito ardendo, gritando por socorro, preste a cair do 14º andar…
A sacada é curta, o grito é inevitável…
Eu vou acordar o vizinho, eu vou riscar os corpos, eu vou te telefonar…
E dizer que eu só preciso dormir…”
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