O amor é mesmo uma coisa empacada, doentia, uma faca que te arranca as gotas de sangue do teu corpo uma a uma. Dói depender de alguém, criar um drama sem saída, errar e errar e não saber o que fazer mais. Se a intenção do universo era me desmoronar, pois bem feito. Já precipito minha dor, me jogo aos cantos e esvazio as garrafas todas. Não passa de um jogo, alguns trapaceando e fazendo com que você não chegue ao final. Um jogo sujo, rancoroso onde ninguém ganha. Ninguém ganha porque antes de chegar ao fim já mudou o propósito, os corações amam tão facilmente que podem sair do fundo mais rápido do que se pode imaginar. Não há placares, não há juízes, hã apenas a decepção e a cartada final que te muda de banca. Dos jogos nos casinos nenhum se compara, nenhuma perca é imune. Todos estão sujeitos a serem dilacerados por uma paixão.
terça-feira, 13 de agosto de 2013
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