terça-feira, 30 de julho de 2013

Des(concerto).

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Há de se entregar e descobrir no mais doce encanto um lar. Permanecerá assim sereno, nosso amor. Só não me de tempo de pensar, pessoas como eu carregam o drama atrás dos olhos, qualquer segundo é o suficiente para um penar sem fim, para imaginar uma estória, para lágrimas infinitas. E eu já perdi o caminho de casa, não sei diferenciar dentre os livro quais são os seus e quais os meus, os disco estão todos trocados. Justo eu, sempre tão organizada. Adoro quando seu corpo passeia pelo meu, quando seus dedos caminham pelos meus cabelos desgrenhados. Podemos deixar o tédio do domingo em casa e passear ao som de qualquer banda inglesa. Eu passaria horas sem falar apenas te observando, lendo seus gestos. Quando você volta mesmo? Eu já não sei quantos meses faz que você foi, você diz que foram apenas dias e joga o meu drama sob a mesa. Qual o problema em ver poesia em todo canto? Qual o problema em amar uma tragédia? Eu quero poder me entregar inteira sem você me regular, sem você ter que aceitar apenas pequenas doses. Para de dizer que sou impulsiva e que tenho que encarar a realidade. Mas que realidade mais grotesca é essa que você me apresenta? Aonde estão as cores que você gosta de enxergar? Chega e me acolhe entre os braços, me traz uma flor que roubou em algum jardim só pra me desconcertar. 


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